As primeiras estruturas defensivas em Bragança datam do final do século XII, durante o reinado de D. Sancho I, mas é D. João I que manda erigir, em 1409, a Torre de Menagem do castelo de Bragança, conferindo-lhe a feição que hoje lhe conhecemos.
O castelo assume uma posição elevada face a cidade que se desenvolveu para oeste. Integra um núcleo muralhado primitivo conhecido como cidadela.
Acedemos à cidadela, pelo lado dos jardins do castelo. Passada a dupla porta da vila, percorremos as ruas empedradas ladeadas de casas caiadas de branco, passando pelo Museu Ibérico da Máscara e do Traje até chegar ao castelo. Um largo terreiro permite a quem vem de carro estacionar.
O castelo, destaca-se de imediato, pela sua imponente Torre de Menagem, com aberturas de feição gótica. É cercado por muralha com torres defensivas semicirculares.
No seu interior, pode percorrer-se o caminho de ronda das muralhas gozando de uma vista panorâmica sobre a envolvente e a serra de Montesinho.
Atualmente, na Torre de Menagem funciona o Museu Militar. Uma outra torre, mais pequena e quadrangular, está ligada a lendas de princesas e de amores trágicos.
De volta à cidadela, pudemos visitar a igreja de Santa Maria (ou de Nossa Senhora do Sardão, e a Domus Municipalis, um singular exemplo de arquitetura civil românica.
A cerca muralhada da cidadela adapta-se à topografia do terreno, detendo torreões e duas portas: uma a oeste, a porta da vila, e outra a nascente, a porta do sol.
O castelo de Bragança encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910, tendo sido restaurado na década de 30, do século XX. Foram então reconstruídas as muralhas, torres e caminhos de ronda e demolidos edifícios contíguos aos muros que descaracterizavam o conjunto.
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