Álvaro Siza Vieira

Álvaro Siza Vieira dispensa apresentações. É um dos mais importantes arquitetos a nível mundial e uma referência inquestionável da arquitetura portuguesa. Em 1992 recebe o Prémio Pritzker, o mais alto galardão na arquitetura.

15 Obras de Siza

Casa de Chá da Boa Nova

Leça da Palmeira, 1963

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Piscina das Marés

Leça da Palmeira, 1965

Bairro da Bouça

Porto, 1977

Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

Porto, 1986

Escola Superior de Educação de Setúbal

Setúbal, 1994

Depósito de Água e Biblioteca da Universidade de Aveiro

Aveiro, 1991-95

Igreja de Santa Maria de Marco de Canaveses

Marco de Canaveses, 1996

Showroom da Revigrés

Águeda, 1997

Pavilhão de Portugal para Expo98

Lisboa, 1998

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Museu de Serralves

Porto, 1963

Pavilhão de Portugal para a Exposição de Hanover

Coimbra, 2000-03

Biblioteca Municipal de Viana do Castelo

Viana do Castelo, 2008

Museu Moinho do Papel

Leiria, 2009

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Atelier-Museu Júlio Pomar

Lisboa, 2013

Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso

Chaves, 2016

Álvaro Siza: biografia

Álvaro Siza Vieira nasce em Matosinhos em 25 de junho de 1933. Licencia-se em arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1955. Foi colaborador de Fernando Távora enquanto estudante e um dos fundadores da chamada Escola do Porto.

Inicia a sua atividade profissional em 1955, tendo, desde cedo, desenvolvido trabalhos fora de Portugal, como por exemplo a recuperação do bairro Kreuzberg, em Berlim.

No pós 25 de abril envolve-se no projeto de habitação social. Assim, no âmbito do SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local) projeta o bairro da Malagueira na periferia de  Évora, que engloba 1200 unidades habitacionais de baixo custo.

Tem obras públicas e privadas de referência em Portugal, bem como, em dezenas de outros países. Tem igualmente concebido objetos de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria, de ourivesaria, luminárias, ferragens e acessórios.

Arquitetura

Álvaro Siza é conhecido mundialmente pelo branco puro da sua arquitetura, cujas formas transformam os espaços. Os seus edifícios interrelacionam-se com a envolvente, integrando-a e valorizando-a. Encontramos, assim, frequentemente nas suas obras um rasgo que busca uma perspectiva singular, uma paisagem ou um elemento de destaque. A luz, que usa sabiamente, molda formas exteriores e enriquece interiores. Por outro lado, Siza projeta para as pessoas, tendo sempre em conta as suas necessidades físicas e espirituais.

Siza desenvolveu ao longo do tempo, uma linguagem própria que veio assim revolucionar o modo de fazer arquitetura e de construir em Portugal. Contudo, cada obra sua é única, concebida para responder às especificidades de determinado programa e sobretudo às diretrizes do sítio. Recusa portanto propor modelos ou adotar uma determinada linguagem pré-estabelecida.

Desenho

Desenho é projecto, desejo, libertação, registo e forma de comunicar, dúvida e descoberta, reflexo e criação, gesto contido e utopia.

Siza, novembro 2001

O nome de Siza é indissociável dos seus desenhos. Desenhar é portanto quase um vício, que usa como forma de pensar e de registar o que se passa à sua volta ou os locais que visita. Os esquissos de projeto de Siza são assim uma forma de captar a essência dos lugares, de exercitar a memória e de encontrar uma forma arquitetónica que estabeleça uma relação de equilíbrio com a envolvente.

 

Prémios

Seria extensa a lista dos vários prémios e condecorações, nacionais e internacionais, que Siza recebeu ao longo de toda a sua carreira. Contudo não se pode deixar de destacar, o Prémio Mies van der Rohe,  em 1988, o Prémio Pritzker, em 1992, o mais alto galardão na arquitetura mundial, o prémio RIBA, recebido das mãos da rainha de Inglaterra e o prémio "vida e obra" da SPA, em 2015.

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