As fragas de São Simão localizam-se perto da aldeia de Casal de São Simão, uma das aldeias de xisto da Lousã. São uma formação rochosa que detém praia fluvial e um percurso pedestre com passadiços.
As Fragas de São Simão localizam-se bem no centro de Portugal, no concelho de Figueiró dos Vinhos, a cerca de 42km de Coimbra e 70km de Leiria. São duas formações quartzíticas que formam uma garganta por onde deixam passar as águas da ribeira de Alge.
Chegar de carro às Fragas de São Simão é fácil, o acesso é via ic8 na saída Aguda/Fato. Pode estacionar-se junto do miradouro das Fragas de São Simão ou próximo da praia fluvial. Outra alternativa é ir até à aldeia e fazer o percurso desta até à praia fluvial.
Para quem gosta de turismo de natureza esta visita é uma aposta ganha porque une duas valências: praia fluvial e os recentes passadiços. O percurso linear de 1730 metros une as fragas a uma das aldeias de xisto da serra da Lousã: Casal de São Simão.
O miradouro das Fragas de São Simão foi recentemente requalificado oferecendo uma vista superior sobre a praia fluvial. Os passadiços em madeira integram-se na íngreme encosta, sendo muitos os degraus a descer ou a subir…
Lá em baixo, o acesso à praia fluvial faz-se por uma vereda onde o verde predomina. Respira-se o ar puro da natureza e descansa-se do barulho com que convivemos nas cidades.
A praia fluvial aninha-se no conjunto de rochas, no sopé das duas imponentes formações quartzíticas que se elevam na vertical muito acima do nível da água da ribeira de Alge. A água é límpida, mas fria.
Junto à praia, um antigo moinho de água foi reabilitado para alojamento local, sendo o projeto do arquiteto Bruno Dias. A requalificação manteve a identidade da construção original, reaproveitando-se ao máximo os materiais locais.
O percurso segue depois junto ao ribeiro, por entre árvores e mudando de margem através de pontes pedonais em ferro. Não seguimos até à aldeia, fica para uma próxima visita.
Nesta última visita fomos à ermida de São Simão, situada no topo do monte e datada do século XV. Nela se inicia um percurso complementar ao anterior, com passadiços e escadas que sobem a encosta até ao seu topo e culminam num miradouro com vista sobre o vale e montes circundantes.
O esforço para subir a íngreme subida vale a pena.
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